terça-feira, 15 de novembro de 2011

Resumo da 2ª Jornada Salvadense x Quintos

Campeonato Distrital do Inatel (Taça Fundação Inatel)
2ª Jornada
S.R. Salvadense: 1 – C.C.D. Quintos: 0

Realizou-se no sábado, dia 5 de Novembro, pelas 15 horas, no Campo “Terras de Pão” em Salvada, o jogo da  2ª Jornada do Campeonato Distrital do Inatel, Série D, onde a nossa equipa defrontava a equipa da casa, o Salvadense, reatando assim um derbi que oficialmente não se realizava desde “ o século passado”, ou seja desde os anos 90, altura em que o nosso adversário passou a integrar os Campeonatos Distritais da A.F. Beja.
Numa tarde de inverno, bastante fria e com uma forte chuvada caída ainda durante o período de aquecimento e com uma assistência que muitos clubes dos campeonatos distritais, ou mesmo nacionais, não desdenhariam, a nossa equipa apresentou-se com os seguintes elementos:
12 – Mateus; 15 – Daniel Silva (Nelson aos 70’); 3 – Carlos Silvestre (Nuno “Rato” aos 40’); 4 – Filipe Felizardo; 5 – David (Nuno Felizardo aos 65’); 6 – Bina; 7 – Daniel Medeiro; 22 – João Bento (João Vaz aos 55’); 9 – Paulinho (André Mestre aos 40’); 10 – Marco Santos; 11 – Aurel (José Bicho aos 50’).
Suplentes: 1 – Nelson Charrua; 2 – João Vaz; 14 – Nelson Gatinho; 16 – Nuno “Rato”; 17 – André Mestre; 18 – José Bicho; 20 – Nuno Felizardo. Ficou como 19º jogador e por isso fora dos jogadores que se equiparam, o nosso jovem atleta João Ralha. Força João, outras oportunidades surgirão e não esqueças que somos 25. Outros 6 colegas também ficaram fora dos convocados.
Foi árbitro deste encontro, o senhor Luís Barriga e sua equipa de arbitragem. O jogo teve o seu inicio com o campo muito pesado, fruto da bátega de água caída antes do jogo, mas que não alterou de forma significativa o estado do terreno, que se apresentou em óptimas condições para os “artistas” em campo. Mais uma vez, começámos um jogo algo nervosos e com algumas dificuldades de encaixarmos no nosso próprio sistema de jogo. Isso levou-nos a passar, sem necessidade, por alguns momentos difíceis, sem que conseguisse-mos responder de forma consistente. Por isso mesmo, os primeiros momentos do jogo e o domínio de grande parte da 1ª parte  pertenceu ao Salvadense, que sabendo esperar pelas nossas “tentativas” de organização ofensiva, recuperando a bola, desenvolvia perigosos ataques, principalmente pelo seu lado esquerdo, fruto também de algum desacerto que esse nosso sector revelou  nessa fase do jogo. Assim as jogadas mais complicadas aconteceram por aí, das quais registamos: Aos 5’ uma boa jogada de envolvência com o jogador do Salvadense a aparecer na cara do nosso G.R. embora em fora de jogo muito bem assinalado pelo Fiscal de Linha; aos 8’ nova jogada de perigo finalizada pelo nº20 do Salvadense para fora; aos 18’ e após um erro de marcação, o mesmo jogador, entrando pelo nosso lado direito, rematou forte e colocado para uma grande defesa do nosso G.R. João Mateus, tendo a bola ainda roçado  ligeiramente a trave. Tudo isto acontecia sem uma reacção minimamente perigosa da nossa equipa. Após algumas alterações posicionais e reposicionamentos que fizemos no meio campo, equilibrámos o jogo e aos 32’, após alguns ameaços, conseguimos a grande oportunidade da 1º parte, com o Aurel a passar pela defesa adversária, a fintar o G.R. e a rematar para que o defesa do Salvadense (Gonçalo) cortasse a bola quando esta caminhava para a baliza. Tinha-mos o jogo agora sim controlado, mas eis que quando não se esperava, o adversário chega ao golo. Foi quanto a nós e mesmo parte da equipa adversária um golo ilegal. Nasceu de um livre marcado (36’) ainda no meio campo do Salvadense para a entrada da nossa área. Os nossos centrais atacaram ao mesmo tempo a bola tendo esta ressaltado e sido recuperada pelo Filipe que após ter a mesma controlada é empurrado pelas costas, tendo o atleta do Salvadense posteriormente atirado a bola para a baliza, enquanto os nossos jogadores pediam e esperavam, muito justamente, pela marcação da  falta. O árbitro não entendeu assim (notou-se que teve dúvidas) e estava feito o golo do adversário. Até ao final da 1ª parte nada de mais significativo aconteceu.
Ao intervalo procedemos a duas alterações de imediato no sentido de dar alguma velocidade à equipa e também alguma consistência em termos defensivos, dados os riscos que iríamos tomar. Entrou o André para a direita e o Nuno Rato para central e que dada a sua experiência, qualidade e leitura de jogo, proporcionou uma outra forma de abordar o jogo à equipa. Assim foi. Tornámo-nos mais perigosos, assumimos as despesas e o controlo do jogo, mesmo contra o vento forte que se fazia sentir e a estratégia assumida pelo adversário. O Salvadense, de forma, entendemos nós, incompreensível, começou a queimar tempo com jogadores a cair para serem assistidos, demoras nas reposições, etc. Para uma equipa que treina! Mas deixemos isso. O Quintos continuou sempre a ser a equipa mais perigosa durante toda a 2ª parte. No adversário apenas registamos dois pontapés de livre marcados a meio do nosso meio – campo que passaram muito acima da trave e uma jogada de ressaltos após um canto que se perdeu pela linha final. De resto o João Mateus não fez uma única defesa. Quanto a nós, fazendo talvez a melhor 2ª parte desta época, considerando também a pré época, ao qual não foram também alheios os jogadores que entraram (o que prova o equilíbrio do plantel), continuámos em ataque continuado e como não podia deixar de ser a criar oportunidades de golo. Entre elas registamos: Aos 50’, após um canto e várias tentativas de finalização, a bola perde-se junto ao poste direito da baliza do Salvadense sem que ninguém a desviasse para a baliza; aos 60’, o André é rasteirado à entrada da área quando se isolava para a baliza (houve amarelo mas a cor poderia ser outra); aos 65’ e após um livre do lado direito do nosso ataque, um defesa adversário cabeceia a bola para a sua área, aparecendo o João Vaz na cara do G.R com a bola controlada para golo, tendo sido marcado pelo fiscal de linha, fora de jogo. Mesmo que estivesse, (não estava!) usufruía de um atraso do defesa. Aos 70’, talvez o grande momento do jogo. Jogada pelo nosso lado direito com um excelente cruzamento para a cabeça de Nuno “Rato”, com este a responder para golo, não fosse a extraordinária defesa do jovem G.R. do Salvadense que num golpe de rins conseguiu desviar a bola para cima da sua baliza. Muito bem os dois jogadores. Imediatamente a seguir (73’) de novo Nuno “Rato” agora isolado, embora descaído para a esquerda e quando tinha tudo para fazer o golo, atira ligeiramente acima da trave. Continuámos a atacar e a arriscar tudo por tudo mas o nosso adversário, aproveitando a experiência e astúcia dos seus jogadores, soube manter a sua baliza inviolável.
Foi uma derrota que não merecemos. Talvez o empate, apesar de tudo, pudesse ser o resultado mais justo, mas isto é o futebol. Saímos de cabeça levantada e com o sentimento do dever cumprido, onde as máximas do nosso grupo foram respeitadas: dignidade, atitude, respeito e competitividade. Continuando assim, com esta entrega não será fácil sair-mos sem a vitória de qualquer campo. Parabéns equipa.
Apesar de tudo, ainda consideramos que não foi pelo Sr. Luís Barriga que perdemos. No fundo a sua arbitragem não deixou de estar ao seu nível, um dos melhores árbitros do Inatel. Agora o fiscal de linha do lado oposto aos bancos… esse deixou muito a desejar. Compreendemos! Era novinho e depois havia muita gente estrategicamente colocada atrás dele.
Uma palavra para o Salvadense. Boa equipa, que pode e tem qualidade para ir longe neste campeonato. Mantenham-se humildes e cientes de que os jogos se ganham dentro do campo com entrega, atitude do 1º ao último minuto e acima de tudo muito respeito para com os adversários. Força rapaziada!

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